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Good Riddance (ou O Último Look do Dia)

19 de mar de 2015



Sou prolixa profissional. Mas este texto vai começar de forma direta: este é o último look do dia do blog. (É nessa hora que vocês perguntam "Luly, o que tu estás querendo dizer?", mas aqui estratégia de negociação forex é um blog e não uma conversa de whatsapp. :/).

Todo carnaval tem seu fim, amores vem e vão, tudo que é bom acaba e estrelas mudam de lugar. Como esse espaço, o Diário da Plebeia, também não seria diferente. Sim, o blog pelo qual me dediquei por 4 anos (idade que completaria agora em abril) vai fechar suas "portas". Pelo menos temporariamente.

Portas fecham, janelas se abrem. Gosto de pensar assim sobre a vida. E tudo é mutável. Durante 7 anos, escrevi crônicas - desse tempo, cinco só no Portal ORM. Foi em 2004 que comecei a blogar. Dez anos, gente! Ninguém nem sabia ainda que os blogs teriam tanta força. Ele ainda era um pequeno espaço com utilidade de diário e não uma mídia poderosa. Com o Blog da Luly recebi muito carinho. Incrível como no "país onde as pessoas não leem" eu ter tido um público tão fiel, que me parava nas ruas, me mandava e-mails e até presentes porque um texto o tinha tocado. Foi muito especial me descobrir cronista, escritora...

Um belo dia eu meio que cansei de escrever, passei por um período de "descriatividade" e ao mesmo tempo, uma necessidade de parar de compartilhar minhas ideias, sentimentos em textos. O ritmo de trabalho também contribuiu um pouco. Engraçado que estratégia comercial até hoje encontro gente que fala "que saudade do blog da Luly" e que cita alguma coisa que leu. Fico feliz, muito mesmo. 

Tempos depois, entendi que não conseguia ficar fora da blogsfera, da internet e a necessidade de compartilhar voltou. Mas queria fazer diferente: eu não ia mais abrir meu coração, mas meu guarda-roupa (nossa, já fui melhor de trocadilhos.) Criei o Diário da Plebeia: um diário de looks, de estilo, uma faceta minha que muita gente próxima conhecia (o amor pela moda) mas que meus leitores do Blog da Luly não. Existia blog de moda em Belém, e eu não sabia! Descobri quando criei o meu e fui pesquisar. Mas eram poucos. Então, seria legal tentar fazer um. Só dois existem até hoje, os outros poucos já estavam meio parados e acabaram com o tempo. Depois, outros mil começaram a surgir. O boom de blogs de moda só mostrou que o mercado em Belém estava  despertando pra isso e que muitas meninas guardavam em si uma "personal stylist" adormecida. (Bem, nem todas... hehehe) Mas quando comecei o blog eu nem imaginava que isso pudesse também vir a ser uma profissão. Os blogs do mundo estavam começando a realmente ganhar dinheiro e vislumbrar isso em Belém parecia impossível.

O Diário da Plebeia sempre foi feito com carinho. Acordar, me arrumar, ir ao trabalho, sacudir meu marido pra fotografar meus looks e publicar. Essa rotina eu amava! Era um exercício gostoso de criatividade. Falar de moda sem frescura, sem mimimi, tentar ser diferente de tudo o que eu achava chato nos blogs, tudo isso era um desafio. Com o tempo, o blog foi deixando de ser estratégias de negociação exclusivamente de looks do dia e passou a falar de moda também. 





















Se alguém me perguntar o que torna o Diário da Plebeia diferente dos outros, eu não saberia dizer, mas algo que sempre penso é que sou aqui como sou na vida "real". A "Plebeia" é espontânea, meio maluca, furada na venta, fala o que pensa. Acredito que eu seja uma pessoa autêntica. Isso agrada a alguns, outros, não. O blog me trouxe novos leitores, além de alguns que já acompanhavam o outro blog, novas experiências, uma ou outra viagem, alguns presentes, projetos bacanas e expectativas de que eu até poderia ganhar dinheiro com isso. Mas antes que vocês perguntem, poucas vezes eu ganhei. hahahaha! Mas as possibilidades existem, sempre. E o blog mostrou que tinha potencial pra isso, especialmente após o concurso We Love Fashion Blogs. O fato de ter ficado em terceiro lugar num concurso nacional de blogs só me provou que o trabalho que eu fazia estava sendo muito legal sim!

"Mas então, o que aconteceu?" (Aí, vocês perguntam de novo). Nada. Nossa vida muda, nossos gostos mudam e nossos planos também. No ano passado, passei pelo mesmo processo e o blog quase acaba, mas o concurso me deu o gás. Mostrou que esse espacinho que divido com vocês tem um valor que nem eu mesmo conhecia. Me dediquei bastante  nos últimos meses de 2014. Mas é aquela história... O blog era uma amor que já havia vislumbrado seu fim e mesmo com esse gás, eu imaginava que ele seria inevitável. Não deu pra segurar a relação. 

Eu poderia dar um monte de justificativas como "não me encaixo no esteriótipo de blogueira de moda que vejo por aí", "não quero me vender por produtos que não me agradam mas quero também fazer dele um negócio", "não me vejo trabalhando como blogueira aos 40 anos", "tô com preguiça de me arrumar!". Sei lá. Nenhuma delas justificaria, porque o lance é sempre você fazer do seu trabalho, seja ele qual for, a sua cara, do seu jeito e goste quem gostar. E assim eu fiz até hoje. Mesmo sendo como eu sou, muita gente gostava, mas também  fui excluída de muita coisa, graças ao meu jeito de ser. Mas o verdadeiro motivo pelo qual o Diário da Plebeia chega ao fim é porque quero fazer outras coisas. Ponto.

Tenho outros planos pra colocar em prática e neles não cabem mas esse blog. Talvez outro. Sim, quem sabe? Eu não penso em parar de blogar, já entendi que sou "aparícia" e tenho uma vontade sempre absurda de escrever. Quem sabe, não crio outra ideia, um outro espaço em que eu até possa misturar moda, crônica e outros assuntos, mas de uma maneira diferente? Não sei. Eu tenho sentido muita vontade de escrever de novo. Não mais de ser "modelo de looks". Foi uma fase e ela foi linda e ela foi plena. Agora eu quero dedicar meu tempo a novos rumos. 

No meu vídeo de retrospectiva (que está no meu canal e num dos últimos posts aqui) eu falei que em 2015 eu queria mais, muito mais. E é disso que tô falando: vou correr atrás que a vida passa voando! Foi muito bom estar com vocês. Mas a gente não vai (nem deve) dizer adeus. A gente vai continuar se esbarrando no instagram (AQUI), e na fanpage (AQUI) e não demora vocês terão notícias minhas pela blogsfera com novos projetos. 

A gente vai se ver no insta? E se eu fizer outro blog, vocês vão ler? Sou carente, gente.



















Espero que vocês, que me acompanharam aqui por tanto tempo, me desejem sorte e muitas coisas boas, como sempre fizeram! E obrigada a cada um que curtiu o blog, elogiou, leu. Obrigada às marcas que acreditaram nesse espaço, mesmo as que nunca fecharam nada de concreto, mas que me procuraram nesses tempo todo, obrigada aos meus amigos e amigas que me incentivavam sempre e ao meu amado marido que foi um incentivador incansável e o melhor fotógrafo do mundo! 

Beijos, gente! Fiquem com o último look do dia só pra ficar a  saudade.

"It's something unpredictable
But in the end it's right
I hope you had the time of your life"

P.S. Eu nunca pensei que fosse terminar um texto meu com uma música do Green Day. 

P.S.2 Ok, eu amo Green Day, mas esse é meu baú da vergonha, pô!

P.S. 3 Eu ainda tô devendo até hoje os diários de viagem da Europa que nunca publiquei e essa promessa eu vou cumprir, independente do fim do blog. Lá no meu canal do youtube. Cliquem lá em cima e se inscrevam ou acompanhem pelo instagram e face pra saber quando vão ao ar.


O Dossiê do Oscar

18 de fev de 2015


Se tem uma coisa que eu gosto mais do que roupas é cinema (mentira, porque eu deixaria de assistir um filme pra comprar um sapato novo). Assisto a muitos filmes por semana, uma média de 4 (às vezes mais) e gosto de reparar na fotografia, na direção, nas atuações, na trilha e finjo ser crítica cinematográfica (sou dessas). 

Também gosto de me atualizar, ler sobre os filmes e roteiros, fechar a filmografia dos diretores e atores que gosto e, claro, fazer a corrida do Globo de Ouro e do Oscar! Assim que os indicados são anunciados eu trato de caçar um a um pra fazer o meu bolão pessoal (e participar do bolão da Fox! hahahahahhaha). Alguns, como o Grande Hotel Budapeste e Boyhood eu já tinha assistido por acaso, outros vi no cinema em Portugal, o resto eu fui caçar pela internet (não vou me desculpar por isso. Eu não consigo esperar e o cinema também tá caro!). Como a grande festa hollywoodiana tá chegando (é sábado, dia 22), o post de hoje é um pequeno dossiê sobre os filmes que concorrem às principais categorias. Corre pra assistir. Vou logo adiantando: esse ano tá FODA! 



 O nosso dossiê já começa com um filme espetacular. Não, ele não é uma versão pro cinema do Homem-pássaro dos quadrinhos. É uma tragicomédia fantástica. A história traz Keaton no papel de um ator que fez muito sucesso como o superherói Birdman, mas caiu no esquecimento. Ele tenta, a todo custo, prestígio de novo à frente de uma peça da Broadway. Pra mim, ele é espetacular por vários motivos: é um "metafilme", primeiro porque fala de teatro e é filmado como se fosse mesmo um, com takes sem corte, longos, com a câmera perseguindo os atores pelos corredores do teatro; segundo porque o próprio Keaton provou do veneno do seu personagem na vida real, tendo sido praticamente esquecido após Batman. Acho uma puta coragem (ou senso de humor) ele topar viver esse personagem - coisa que faz com maestria, porque a atuação tá de matar! Talvez com esse filme Keaton volte às telonas. Mas o filme tem um elenco fodaço, que não deixa a peteca cair. A trilha é feita com sons de bateria a maior parte do tempo, o que confere também aquele clima de confusão e agonia do filme, junto com a câmera nervosa. Achei bem original. A parte do fantástico não posso contar, senão estrago a grande ironia do filme. Ah, vale ressaltar que Iñarritu, o diretor, é o mesmo de Biutiful, 21 Gramas,  Amores Brutos, Babel, ou seja, só filmaço. Maior cara de Oscar.


Keaton é atormentado o filme inteiro pelo seu personagem Birdman, o que às vezes é sombrio, outras engraçado.


O Grande Hotel Budapeste é desses filmes nonsense, de ritmo acelerado que nos obriga a manter os olhos grudados na tela e parece um recorte maluco de eventos. Eu adoro. A direção de arte é um show a parte: colore a tela e salta aos olhos com belas imagens. O estilo Wes Anderson de ser (vide Os Excêntricos Tenenbaums e Fantástico Sr. Raposo) está no humor refinado e aquela linha tênue entre a comédia e a tragédia. Eu acho que Anderson é um diretor de filme considerados alternativos, indies. Hollywood precisa disso, né? Achei o filme genial, mas não esperava que fosse parar no Oscar (não que não merecesse, mas a academia é que passa por cima desses filmes, às vezes). A história se passa no tal hotel em meio à morte de uma hóspede, a briga por sua herança e o gerente do hotel (fantástica atuação de Ralph Fiennes) tentando provar sua inocência, quando se vê pivô da história, ao lado do fiel mensageiro Zero Moustafa. Tudo isso num país inventado por Anderson, numa Europa dos anos 30, com trilha e elenco incríveis (tem Adrien Brody, William Dafoe, Jude Law, Edward Norton, Bill Murray, Tilda Swinton, entre outros.)


A dupla Mr. Gustave e o Lobby Boy é genial!




Assisti Boyhood na maior "inocência", fisgada por esse poster bonito, sem saber da história que havia por trás dele. Explico: Ele foi filmado por Linklater durante 12 anos! Isso, gente, 12 anos na vida desse garoto. Enquanto eu assistia, sem saber, me perguntava espantada: "como eles acharam atores tão parecidos pra fazer a passagem de idade do menino e da irmã dele? Que técnica é essa? ". Eu já tava quase acreditando que era o mesmo garoto crescendo, mas aquilo parecia maluquice. É maluquice, mas é verdade. Os pais do garoto, vividos por Patrícia Arquette e Ethan Hawke, também passam por mudanças visíveis nesses anos. Incrível. Eles sabem guardar segredo MESMO. O filme é bonito, mostrando uma passagem da vida cheia de descobertas e mudanças, mas é um filme "lento", bem introspectivo, quase monótono. Também nem de longe achei que fosse concorrer ao Oscar e ganhar Globo de Ouro de Melhor Filme, melhor atriz coadjuvante... Mas acho que foi pela ousadia do diretor (já pensou se nesses 12 anos, um dos atores... morre?), pelo comprometimento da equipe, pela ideia, pela naturalidade de como o filme acontece. Talvez você se interesse também mais por ele sabendo dessa história ousada de filmagem e o assista com outros olhos.
Ellar Coltrane, o ator mirim (hoje com 20 anos) que dedicou parte da sua vida ao projeto ousado de Linklater e, de quebra, cresceu ao lado do elenco e aprendeu (adivinhem) a amar cinema.





Assim que assisti ao trailer desse filme no You Tube, meu objetivo de vida passou a ser caçá-lo pela internet. No trailer já dava pra ver que o filme prometia e que Eddie Redmayne, o ator, ia dar show de interpretação vivendo Stephen Hawking. Não me surpreendi de vê-lo indicado ao oscar (e torço pra que ele leve a estatueta). Ele interpreta brilhantemente o papel de Hawking. O filme é lindo, tocante e a vida do Hawking é uma lição de superação nada piegas. Além de gênio, ele teve ao seu lado uma puta amiga que foi sua mulher, o que colaborou pra que o seu calvário fosse, na medida do possível, menos dolorido. Em tempo: o corpo de Hawking foi se degenerando por conta da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), aquela mesma que fez um monte de gente jogar balde de gelo na cabeça nas redes sociais.

Hawking danadinho ainda teve duas mulheres!


O filme conta a história do nascimento do primeiro computador, invenção de um gênio cheio de neuroses, Alan Turing, interpretado por Benedict Cumbertatch, em meio à guerra pra tentar desencriptar mensagens dos inimigos. Uma curiosidade: foi ele que interpretou Stephen Hawking num filme feito para a TV, em 2004! Esse ator nunca teve muito destaque, já o vi em outros filmes e sei que ele tá na série Sherlock Holmes e que fez o Smaug no Hobbit! Ele tá muito bom nesse filme, indicação merecida. Mas minha torcida não é pra pra ele, nem pro filme, mesmo tendo adorado. O filme é muito bom!

Whiplash é desses filmes do qual você nem espera muita coisa e quando ele termina você tá de queixo caído. É o Cisne Negro da música: conta a história de um garoto que toca bateria e consegue entrar numa puta escola que é referência, mas incitado pelo professor exigentíssimo, de métodos nada ortodoxos, vai transformando o seu perfeccionismo em obsessão. Primeiro, o professor (JK Simons) é completamente louco, um general e PRECISA LEVAR O OSCAR DE MELHOR ATOR COADJUVANTE porque tá fenomenal! Ele ganhou o Globo de Ouro já. O ator que interpreta o aluno, Miles Teller, só fez filmeco, mas achei ele incrível, o "cisne negro" vai tomando conta dele durante o filme. Ele e Simons tem uma sinergia impressionante na tela e o filme é recheado de jazz, música, tensão, uma energia alucinante. Final de tirar o fôlego!!! Um dos meus preferidos desse ano.
Um teco da interpretação energética de Simmons. Quem quer um professor desses?

Lá vem mais um filme do americano herói na guerra. Não fosse a interpretação do Bradley Cooper, que vive a agonia silenciosa de um soldado cheio de traumas do campo de batalha, e a direção do Clint Eastwood (que não foi indicado, mas eu adoro). É baseado na história real do atirador mais mortal da história, o americano Chris Kyle, e é um filme bem bacana sim. Mas não vai levar nenhum dos principais prêmios, acho.
Não sei como um filme pode ser considerado o melhor do ano se nenhuma interpretação tem destaque, a direção não é cogitada como digna de prêmio, nem o roteiro, nem a fotografia... Sei lá! Acho que o que torna um filme o melhor do ano é um conjunto nota 10 de tudo isso. E Selma conseguiu ser indicado a melhor filme sem concorrer a nenhuma dessas categorias, sem ter grande destaque em nada. Conta uma passagem da vida de Martin Luther King, em que ele organiza a marcha para exigir a cidade de Selma, que não permite que os negros votem, e acaba pressionando o presidente a criar a lei que lhes concede esse direito nacional. O filme é bom, mas não é digno de oscar, nem de longe, em nada.
OUTROS FILMES DO OSCAR QUE VOCÊ TEM QUE ASSISTIR AGORA:





Carnaval à Moda Brasileira

9 de fev de 2015


















Carnaval tá batendo na porta e a temporada mais animada e colorida do ano (também a minha preferida) chegou! É hora de soltar a franga, as fantasias e botar o bloquinho na rua. Infelizmente esse é o primeiro ano que não vou pular o carnaval, nem o bloco que faço há 5 anos, o Filhos da Pauta, vai sair. É um ano de luto pra gente que perdeu dois padrinhos do bloco de maneira trágica em 2014. Desanimamos. Mas a pauta não é tristeza e sim, alegria! Muita!

A melhor parte do carnaval pra mim é fantasia. Poder enlouquecer e sair cheia de balangandã pelas ruas. Tem muita marca brasileira cheia de bossa (ou melhor, de samba no pé) apostando no fervor do carnaval em suas coleções, com roupas e acessórios que podem deixar o nosso visú muito mais charmoso no carnaval. Aqui, fiz uma pequena seleção de lojas que amo e suas coleções carnavalescas pra se jogar na avenida!

Can Can Acessórios
Eu sou apaixonada pela Can Can. Não lembro quando e como a conheci, mas lembro o porquê: eu procurava acessórios pro carnaval, ora bolas. A can can faz os mais lindos adereços de cabeça que eu já vi, mega criativos, delicados, incríveis! A coleção de carnaval desse ano, o Circo Mágico, é de se apaixonar. Vende online, tem site e instagram!

http://loja.cancanacessorios.com.br


Loja Prosa
Amo Carol Burgo por inteiro. Blogueira recifense, que mora no Rio, ela é gente como a gente e tem uma linha "plebeia" de se vestir, com peças baratas e bem coloridas. Quando ela deu de criar uma marca, pirei. A lojinha dela, a Prosa, tem estampas criadas pela própria Carol, uma mais linda que a outra. E pro carnaval desse ano, ela criou conjuntinhos com estampas inspiradas da Sapucaí, no carnaval de Olinda e no Pelô! Também vende online e tem insta.





















Farm
Não pode faltar Farm quando o assunto é Carnaval, néam? Minha marca favorita é PHD em criar coleções e fantasias, afinal, ela é carioca da gema e o Rio transpira, respira e materializa o Carnaval. Os editoriais são sempre lindos e as peças são de-se-jo. Olha o desse ano (pelamorde, tá lindo):


pra ver o editorialcompleto, clica AQUI.

E as fantasias, gente? É até difícil escolher. O preço é salgado pra quem só vai usar uma única vez no ano (na faixa dos 300), mas pela qualidade e criatividade delas, vale cada centavo, né? Se não der pra comprar, que sirva ao menos de inspiraçao. :)




#projetocabeceira: Não Sou Uma Dessas, mas fui.

6 de fev de 2015
























Eu amo a Lena Dunhan. Não sei quem veio primeiro na minha vida: Girls ou Lena. Mas acho que foi Girls. Se minha memória não estiver me traindo, eu assisti a primeira temporada da série e terminei-a apaixonada pelo roteiro, pelos diálogos, pelo conceito e por Lena, porque descobri que ela escreveu, dirigiu e atuou. E não era uma séria qualquer, era uma série com assinatura HBO. Isso já me fez não mais subestimar o seu potencial. Aí, fui ver Tiny Furniture, um filme independente onde ela também é roteirista, diretora e atriz. As temporadas de Girls se seguiram, eu passei a ler, seguir e me interessar por Lena. Lembro que Woody Allen me veio à cabeça, mas talvez eu estivesse exagerando em compará-la ao mestre. Só que não: um dia li em uma revista que ela era a "Woody Allen feminina, a voz da nova geração.". É porque além de Lena fazer tudo na série, ela coloca as coisas cotidianos de forma grotesca, hiperrealista, hilária com seus diálogos rápidos e sinceros. E ainda tem um quê de neurótica como Woody.

Ela é incrivelmente foda: inteligente, criativa, instigante. O tipo de mulher que me inspira. Ela não se adequa aos padrões de beleza, nem um pouco, no entanto, não liga pra isso – tanto que faz questão de aparecer muito nua série, justamente pra deixar bem claro o tamanho da sua liberdade e fazer a gente entender que ela é mais ela. Eu também sou mais ela e, por isso, entrei em colapso ao ver que ela ia lançar o primeiro livro, uma autobiografia, mesmo tendo apenas 28 anos. "Not That Kind of Girl" passou a ser minha nova obsessão. Eu precisava MUITO daquele livro.

A primeira coisa que fiz quando vi que tava chegando no Brasil, com o título péssimo de "Não Sou Uma Dessas", foi comprar na pré-venda da Saraiva. A espera foi meio longa e quando o pacote chegou em casa, a criatura aqui, ávida para devorá-lo, não perdeu tempo. Eu queria muito saber mais da Lena, ouvir mais das suas barbaridades, absurdos e me identificar com eles. Meu livro #14 do Projeto Cabeceira, que iria, encerrar meu 2014, não podia ser melhor.

Lena, eu te amo, mas o teu livro é chato!


Agora, imagine você desejando um bolo de chocolate daqueles, há meses, e quando dá a primeira mordida no bolo quentinho que sua mãe faz, ele tá azedo. Gente, foi a sensação que tive ao ler o livro. Não sou crítica literária e esse não é o objetivo do projeto, aliás, "não sou uma dessas" de falar mal das coisas no blog, tacar o pau. Se eu não curto uma coisa, nem falo sobre ela apenas. Mas o #projetocabeceira tem o compromisso de resenhar os livros lidos por mim, né? Então, vou ter que ser uma dessas. Eu simplesmente ODIEI o livro e não consigo entender como. Amo a Lena e prefiro culpar a tradução. O livro recebeu altos elogios de crítica, inclusive de jornais importantes como New York Times, e nem a minha adoração a ela me fez conseguir gostar. Eu já tava lendo empurrada, meio que obrigada. Muitas de suas tiradas são engraçadas, ok, mas o texto não me envolveu nenhum pouco. Tenho uma pequena neurose que não permite que eu abandone um filme ou livro no meio: por mais chato que ele seja, eu preciso terminá-lo. Mas meu marido falou uma coisa que me encorajou a deixá-lo faltando pouco pro fim: "a vida é muito curta pra gente ficar lendo coisa chata! Leitura tem que ser prazer!". Exatamente, larguei o livro triste e arrasada. Mas ainda espero ansiosa pela quarta temporada de Girls, e sim, continuo achando Lena tudo o que achava antes. Talvez literatura não seja a praia dela ou foi mesmo a tradução. :(

Se alguém aí leu, o que achou?

Adeus 2014... Hello, 2015!

5 de fev de 2015

Dizem que quem é vivo, sempre aparece! hahaha Depois de um mês de férias da blogsfera, estamos de volta. Quem me acompanha no insta, sabe que eu viajei em dezembro (saí postando tudo da viagem, olha lá: @lulymendonca) e que durante a viagem fui vlogueira ativa! Filmei tudo e, acreditem, isso dá uma trabalheira. Impossível relaxar por inteiro tendo que se preocupar com takes, ângulos, não perder detalhes, pegar informações dos lugares... Não dá pra aproveitar plenamente a viagem quando a gente tá muito preocupado em registrá-la (que o diga meu marido, o principal videmaker hahahaha), mas eu já tinha começado e ia até o final. (Mentira, em Portugal eu chutei a câmera e só curti). Então, eu basicamente trabalhei um pouco nas férias e por isso, quando cheguei aqui, precisei me dar um tempo offline, pelo menos do blog, no mês de janeiro. 

Tô ansiosa pra postar tudo sobre a eurotrip, os vídeos, as fotos... Mas eu não poderia inaugurar o primeiro post de 2015 sem dizer um adeus digno ao ano que passou. Desde o início do blog, eu faço retrospectivas do ano: melhores looks que usei, melhores tendências, etc.  Mas 2014 foi um ano atípico. Meu primeiro semestre foi marcado por uma sequência de eventos tristes no campo pessoal que, inevitavelmente, me atingiram no campo profissional. Uma dessas coisas, a mais banal delas, foi a minha cirurgia de tornozelo, que me deixou meio inválida temporariamente e isso comprometeu muito o andamento do blog (look do dia, nem pensar). De cama, em meio aos pensamentos deprês que me cercavam, consequência das perdas que tive antes, eu não tinha vontade de postar. O blog parou. E foi com o concurso da Petite Jolie, no qual me inscrevi despretensiosamente, que meu gás e ânimo voltaram. O concurso me fez querer blogar de novo e entender que o que eu fazia era mesmo legal, afinal fiquei em terceiro lugar entre 1100 blogs do Brasil! Daí, 2014 teve sua reviravolta e se transformou num ano de surpresas. Foi uma montanha russa de acontecimentos, emoções, mudanças... Mas, a vida não é assim mesmo sempre?

As lições que tirei do ano que passou são que é sempre possível transformar o ruim em algo bom, enxergar os pontos positivos mesmo em situações ruins não é conversa de livro de auto-ajuda. A paciência e a resiliência são nossas amigas, mas não devemos nos acomodar. Às vezes, o universo arruma formas estranhas de fazer você desacelerar, rever conceitos e fazer um novo começo. E que nada vale a pena sem amor, sem família, sem amigos. No mais: ganhei três gatos vindos das ruas (a Mia e os ceguinhos Steve e Miúdo) e parei de fumar!!! Ok, engordei nesses 9 meses sem poder fazer exercício 10kg!!! Não parece muito porque sou alta, foto engana, mas foi! E do jeito que ganhei 1kg por mês, vou perder 1kg por mês, sem pressa, só preciso de um pouquinho de disciplina. hahaha Talvez já tenha perdido 1kg, mas também não vou ficar me pesando. 

Então, pra não perder o costume da retrospectiva, eu fiz um vídeo com o que aconteceu de mais legal no blog. E não me venham com essa de que tá tarde pra retrospectiva, porque, como vocês sabem, o ano só começa mesmo depois do carnaval. E no mais, nunca é tarde pra rever as coisas boas da vida! Vem 2015!



Para Sempre Preto e Branco

26 de dez de 2014




















































Entra tendência, sai tendência e o preto e branco continua lá: firme, forte e sempre na moda. Não tem combinação mais linda! O clássico feijão com arroz é sempre bem vindo. Esse look não é tão recente, usei mês passado, e como sempre, ficou vagando perdido nas minhas pastas do computador. Esse chale foi na minha mala de viagem, é lindo com essa estampa meio étnica e merecia conhecer a Europa (a essa altura, não sei se já postei alguma foto com ele na viagem). 

Mas antes de embarcar, ele foi dar as caras em um jantar com uma missão: quebrar o domínio do preto na roupa. acabou virando a peça-chave, junto com a sobreposição de colares. Não é preto e branco, mas quase: marfim e branco, o que dá quase no mesmo, né? Foi o que usei no Natal aqui em Florença, só que com blusa de frio, meia-calça, botão... uma variação do mesmo tema. Mas o que faz dele assim, tão especial, é que ele é o último look que vai passar por este blog no ano de 2014. Owwwn, que emoção! Serve também de inspiração pra quem não for supersticioso: se joga no P&B!






 




















































Camiseta Mississipi / legging de uma loja da Galeria do Rock que não lembro / Chale She Inside / Colares C&A e She Inside / Bota Taquilla

Reveillón com a Cor do Ano: Marsala

25 de dez de 2014


























Todos os anos a Pantone elege a cor que vai reger o ano. Em 2014, foi o ano da orquídea radiante (radiant orchid), uma espécie de violeta bem forte. Em 2015, a Pantone já anunciou: vai ser a vez da marsala!


Quediabosdecoréessa? É vinho, gente, pronto, simples assim. Burgundy, como gostam de chamar também. Um vermelho, um carmim bem fechado, a cor do açaí! ;) Então, pra já entrar o novo ano na tendência, uma opção legal é abrir mão do branco e se jogar na Marsala! Aqui, selecionei algumas ideias de looks inspiradores com a cor do ano.



Vestidos curtinhos com aplicação
  
Vestidos modernos (com golas lindas!)


Marsala em conjuntinho e vestidão




Marsala com detalhes vazados



Marsala no frio


Pra Não Passar em Branco

23 de dez de 2014





























































Sabe onde estou agora, neste exato momento? Quem me segue no instagram sabe: tô de férias, curtindo o maior frio na Europa, afinal, sou plebeia, mas também sou filha de Deus. hahaha! De qualquer maneira, o blog não para: deixei tudo programado por aqui, post a post bonitinho pra vocês não sentirem muito a minha falta (bendita tecnologia!). A viagem é longa e prometo que vou postar muitas fotos e vídeos no blog assim que voltar. E enquanto isso, vocês podem ir acompanhando a aventura no instagram (instagram.com/lulymendonca) e continuar acessando o blog!

Na "zuropa" tá um inverno do cão, então, pela primeira vez a minha roupa realmente não é a minha preocupação no Reveillon, e sim, se vou estar bem agasalhada pra não passar frio, porque parte dele vai ser na rua. Então não vai ter vestidinho, roupinha nova e muito menos branca. Mas antes de viajar eu fui pra uma confra onde o dress code era, adivinhem, branco! É uma boa pra inspirar vocês pro fim de ano. Se eu fosse passar a virada por aqui, nesse calor, certamente essa iria ser minha roupa: uma maxi camiseta fazendo as vezes de vestido, uma espécie de kimono rendado e acessórios prata. Tudo bem com cara de praia chique, mas bem relax, e ainda por cima, com um mega acessório pra dar um up: o body chain, um colar que você "veste" e ele faz um X no corpo. Fica lindo! Acho que vai pegar ano que vem.

E vocês, já escolheram o look do Reveillon?





 












P.S. Ah, e como é véspera de Natal, eu quero aproveitar pra desejar a vocês, minhas leitoras queridas, um Natal super duper triple maxi com double cheese! hahahaha Espero que a noite de vocês seja muito especial ao lado de quem vocês amam e que o  Papai Noel seja generoso! Feliz Navidad!

Kimono She Inside / camiseta e body chain Farm / tênis Riachuelo / bolsa Dai Bag

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